A sorte não esteve do lado da dupla de pilotos João Fernando Ramos e José Janela, que viram a sua participação no Rally de Portugal terminar a meio da penúltima classificativa da prova, quando o seu Mitsubishi Lancer EVO X ficou sem tração.
A equipa ocupava nesse momento o quarto posto entre os concorrentes nacionais e estava bem próximo de cumprir o seu principal objectivo de terminar mais uma vez esta prova, sendo que João Fernando Ramos tem a particularidade de ser o único piloto nacional que esteve presente em todas as edições do Rally de Portugal desde o ano de 2001, bem como o único com um programa já delineado para este ano no Mundial de Ralis para além da prova nacional.
Depois dos problemas sentidos na primeira etapa, a equipa regressou ao rali no Sábado, conseguindo ultrapassar as difíceis classificativas propostas pelo ACP, que segundo o piloto natural da Lousã “foram das mais duras especiais que já tive de enfrentar, com o piso muito seco, muita pedra solta, extremamente escorregadio, traiçoeiro e demolidor para a mecânica do carro, em que muitas vezes não percebíamos como era possível o mesmo aguentar os abusos que durante todo o rali lhe íamos infligindo.”
“Neste último dia, durante a manhã conseguimos superar o maior desafio, a classificativa de Almodôvar com mais de 52 quilómetros, e depois da última passagem pelo parque de assistência sabíamos que estávamos muito perto de conseguir o objectivo de terminar, mas mais uma vez fica provado que em ralis não há planos perfeitos, e que os problemas podem surgir a qualquer momento, aliás, como aconteceu a todas as equipas Portuguesas, pois nenhuma consegui cumprir o rali sem problemas. Fomos evoluíndo o andamento ao longo da prova e isso deixa-me satisfeito e quanto ao objectivo que mem ove a continuar a fazer ralis, o mesmo foi amplamente cumprido pois mais uma vez a diversão e a boa disposição foram uma constante.”
“Apesar do magnífico trabalho da nossa equipa de assistência, a RMC que mais uma vez nos deu um carro fantástico, a dureza das especiais não facilitou a nossa tarefa, e apesar dos carros serem preparados para enfrentar essas dificuldades, não resistem a tudo e é preciso ter também um pouco de sorte. Agradeço à equipa o trabalho realizado e a dedicação demonstrada e estaremos de volta ao mundial de ralis em Espanha, na Catalunha.”
“Uma palavra final para o ACP com uma enorme felicitação pelo rali que colocaram na estrada, e não tenho dúvidas em afirmar que estará entre os melhores do mundo, e outra palavra para o imenso público que esteva nas classificativas em que creio que este ano se bateram recordes, pois esteve bastante mais preenchido que em edições anteriores.”
A equipa conta esta época com o apoio do Banco BIC, MEO, Licor Beirão, Lousã, Tsunami, Delta Cafés, Pneus Kumho, Resul, Blue Bus, Douroazul e Marina de Albufeira.
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