Diogo Gago e Jorge Carvalho tiveram em Antibes a prova mais exigente da temporada da 208 Rally Cup, com a dupla portuguesa a terminar a competição monomarca da Peugeot Sport na nona posição final.
Correndo num tipo de especiais que não conhecia, de grande exigência técnica e onde o conhecimento do terreno são fundamentais para um andamento rápido, cedo a dupla portuguesa percebeu que esta prova deveria ser encarada de forma mais cautelosa.
Depois de uma má escolha de pneus (os pilotos do troféu apenas dispõe de 8 pneus por prova), Diogo Gago via os pneumáticos da Michelin perderem aderência muito cedo e isso influenciou muito o seu andamento, assim como um problema com o travão de mão do 208 R2 que o levou a efectuar várias vezes marcha-atrás nos troços.
Com estas condicionantes e correndo contra uma concorrência com grande experiência na prova, Diogo Gago e Jorge Carvalho optaram por não correr riscos desnecessários, aproveitando para acumular o máximo de experiência num tipo de ralis que não haviam feito.
O jovem piloto algarvio apoiado pela QF-Lda, Axa Seguros e Automóvel Clube de Portugal referiu que “este foi sem dúvida o rali mais difícil que fiz na minha carreira e os troços são tão técnicos e específicos, que o conhecimento e a experiência neste tipo de terreno mudam por completo o andamento. Sem experiência nestes troços e com um set-up que também não estava ao nosso gosto, optámos por não correr riscos e aprender o máximo desta experiência, pois este é o meu primeiro ano em provas internacionais e é importante acumular quilómetros e perceber onde temos que melhorar".
O resultado final acaba por valer pontos importantes no troféu, uma vez que três dos adversários que ficaram á sua frente não marcam pontos na competição, valendo assim a subida ao sétimo posto da 208 Rally Cup.
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