Sebastien Ogier entrou neste 3º dia do Vodafone Rali de Portugal ao ataque. Numa etapa em que as escolhas e sobretudo a gestão dos pneus eram de elevada importância, o piloto francês da M-Sport esteve no melhor plano terminado o dia na liderança do rali.
Líder ao início do dia, Ott Tanak via irremediavelmente comprometido um possível caminho para a sua primeira vitória da carreira no WRC. A segunda passagem pelo longo troço de Amarante seria fatal às suas aspirações, com a quebra da suspensão a causar um atraso considerável. Com este azar do piloto estónio, o mais beneficiado viria mesmo a ser Ogier assumindo desde logo a liderança.
Quem também esteve muito bem foi Thierry Neuville. Aos comandos de um competitivo Hyundai, Neuville suplantou o seu colega de equipa Dani Sordo e com o atraso de Tanak, o piloto belga terminou este dia na segunda posição da geral a pouco mais de 16 segundos do comandante.
O pódio provisório é completado por Dani Sordo que, apesar de alguns problemas no eixo traseiro do seu Hyundai, segura o terceiro lugar que, a manter-se será uma boa campanha da Hyundai na tabela de pontos.
Depois dos problemas matinais, Ott Tanak realizou uma excelente tarde recuperando algumas posições até ao quarto lugar que ocupa à entrada para o derradeiro dia de competição.
Do lado da Citroen, Craig Breen continua a efectuar um rali bastante positivo afigurando-se para já o melhor dos homens do C3. Apesar de um pião em “Amarante 2” que o relegou para o quinto posto por troca com Tanak, e de algumas escolhas de pneus menos acertadas, o jovem piloto irlandês mantém-se com um ritmo bastante consistente que lhe permite manter distanciado um “azarado” Elfyn Evans, que termina a etapa na sexta posição. Para o piloto do Fiesta WRC, o dia não foi nada fácil com uma saída de estrada ainda durante a secção matinal e posteriormente um amortecedor partido.
Seguem-se na classificação o melhor dos Toyota com Juho Hanninen a ocupar o séptimo posto na frente de Mads Ostberg e de Jari-Matti Latvala, a quem o dia se transformou num “pequeno calvário” na sequencia de uma indisposição e febre que afectaram o piloto finlandês.
Entre os portugueses, Miguel Campos continua a ser o melhor representante luso, num dia em que Pedro Meireles confirmou a vitória no rali, no que às contas nacionais diz respeito.
Sem comentários:
Enviar um comentário