João Barros e Jorge Henriques revelaram um andamento promissor entre as estrelas do Campeonato da Europa de Ralis e num terreno que ainda não conheciam. Um toque na 6ª classificativa condicionou resultado final da dupla do Fiesta R5 mas João Barros está cada vez mais adaptado aos pisos de terra.
Além de ser um dos ralis emblemáticos do Campeonato da Europa, o SATA Rallye dos Açores proporciona sempre algumas das imagens mais espectaculares da modalidade. João Barros pôde este ano disputar uma prova onde nunca tinha estado na sua (ainda curta) carreira nos ralis, demonstrando uma rapidez promissora para um estreante absoluto nos famosos e difíceis troços de terra açorianos.
Obrigado a trocar a bomba de gasolina do Ford Fiesta R5 logo no primeiro dia – depois de já ter feito um brilharete na Super Especial “Grupo Marques”, sendo o sexto mais rápido da geral -, João Barros partiu para o segundo dia com uma penalização de 40 segundos devido ao tempo gasto nessa operação. Quando estava cada vez mais rápido nas traiçoeiras especiais dos Açores, o campeão do CPR2 sofreu um toque numa pedra durante a classificativa na Lagoa das Sete Cidades, tendo de desistir com a suspensão partida. Regressado na etapa seguinte em Rally 2, João Barros concentrou-se em aprender ao máximo mas mesmo assim esteve sempre entre os 10 mais rápidos de cada troço.
“Aquele erro na sexta especial retirou-nos da luta pelos primeiros lugares do Nacional”, referiu João Barros. “Pude confirmar que este é um rali belíssimo e sinto que aprendi imenso numa prova que não é fácil para quem não conhece. Fizemos questão de regressar em Rally 2 para podermos acumular experiência e conhecimento destes troços, algo que nos poderá ser importante no futuro. Sinto que a estreia nos Açores foi proveitosa e eu próprio estou um piloto cada mais completo”, concluiu.
A quinta prova do Campeonato Nacional de Ralis será o Rali Vidreiro, no asfalto da Marinha Grande, a 7 e 8 de Junho.
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