Passada uma semana da realização do 2º Rali de Viana do Castelo, é tempo de balanço relativamente a uma das provas que foi garantidamente uma das mais interessantes do panorama dos ralis nacionais de 2013. Apesar de ser um rali pontuável para o Campeonato Regional, neste caso o da zona Norte, o Rali de Viana do Castelo teve grande visibilidade e projecção, superando mesmo provas de campeonatos superiores.
Para Carlos Guimarães, Director de Prova e Presidente do Clube Automóvel de Santo Tirso (CAST), em tempo de balanço é importante começar por realçar as entidades e pessoas que tornaram possível a realização deste evento. “A Câmara Municipal de Viana do Castelo na pessoa do seu Presidente, o Eng. José Maria Costa, renovou a aposta e confiança no CAST, e o primeiro agradecimento tem ir para a autarquia. Este agradecimento inclui todos os elementos da Câmara que trabalharam para o rali, mas em especial o Eng. Vitor Lemos e o Prof. Eduardo Fonseca que se revelaram inexcedíveis no trabalho de proximidade desenvolvido.”
“As pessoas de Viana do Castelo também estão de parabéns, pela adesão que tiveram e pela forma exemplar como assistiram ao rali nos diversos locais. E de entre a população local surgiu gente que trabalhou activamente no rali, como seja o Nuno Peixoto que coordenou as equipas de comissários de estrada dos “Sheila’s” e do grupo “Padela Natural” em conjunto com um vasto grupo de pessoas e o Miguel Castro que contribuiu para a divulgação do evento. Não nos podemos esquecer dos Bombeiros Municipais de Viana do Castelo, Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo e Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Ancora”.
As pessoas por vezes não imaginam a quantidade de gente que está envolvida na realização de um rali, mas esta lista de agradecimentos dá uma ideia da dimensão dos meios humanos envolvidos que uma centena de pessoas. Além dos já referidos, temos de agradecer aos clubes que colaboraram connosco (Targa, CAMI, ADVAC, Demoporto e Clube Automóvel de Amarante), médicos e enfermeiros de serviço na prova, patrocinadores, e claro, um clube está sempre grato às equipas que escolhem o seu rali para participar. São elas que completam o espectáculo.”
Quanto ao balanço, Carlos Guimarães realça que “só pode ser positivo”. A visibilidade que a prova teve e a forma como decorreu reforçam essa avaliação. O facto de ter uma excelente lista de inscritos com dois bónus” pelo meio (estreia nacional do Ford Fiesta de João Barros e a presença do campeão nacional Ricardo Moura) ajudou à festa, “mas não adormecemos à sombra dessa excelente lista, trabalhamos muito na promoção e divulgação da prova com essa lista como atractivo e argumento”.
Quanto ao futuro, Carlos Guimarães reconhece que tem uma boa base de trabalho para evoluir o rali. “Temos excelente relação com as entidades locais que apoiam o rali e percebem o bom veículo promocional que têm entre mãos. O nosso objectivo é levar o rali a subir de escalão com vista a ter ainda maior visibilidade. Este ano não mexemos na estrutura da prova, porque são os próprios pilotos a reconhecer que a estrutura é muito boa, no entanto há imensas possibilidades em cima da mesa a nível de novas classificativas, e assim que tal seja necessário poderemos estudar a essas opções.”
Para terminar Carlos Guimarães faz questão de afirmar que “independentemente de alterações futuras na estrutura da prova, queremos manter dois pontos importantes: um é a super-especial junto ao navio Gil Eanes que é um polo de atracção de espectadores, outro ponto que já é uma referência nos ralis nacionais é o gancho de Amonde. Estes locais têm de ser mantidos e estimados, pois já são uma espécie de cartão de visita do rali.”
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