O Rali de Mortágua terminou com mais um pódio no CNR2 para Marco Cid e Nuno Rodrigues da Silva, com o jovem piloto de Leiria a manter o comando do campeonato antes da decisiva prova no Algarve.
Era um desafio enorme aquele que Marco Cid tinha pela frente em Mortágua. Uma mudança de última hora levou o piloto leiriense a disputar o rali com um Renault Clio R3, em vez do habitual Renault Clio S1600, e logo numa prova que este ano passou a ser disputada em pisos de terra.
Contudo, Marco Cid conseguiu adaptar-se ao Clio R3 e terminou a prova no 2º lugar do CNR2 e no 10º lugar da geral, um resultado que lhe permite continuar na frente do campeonato quando falta disputar apenas o Rali Casinos do Algarve.
“Bem, este Rali de Mortágua foi uma verdadeira luta interna e com o carro”, comentou. “Só na 5ª feira à noite decidimos trocar para o R3 e na 6ª feira fiz 25 kms de testes. Entrei à descoberta do carro apenas no primeiro troço mas este não era o local indicado para me adaptar. O carro tem algum potencial mas são precisos alguns kms de testes para se poder atacar e sentir confiança como já sinto no S1600. Penso que foi a minha pior prestação este ano em termos de andamento, algo que o resultado não reflete mas os ralis são assim.
Este Clio R3 tem um motor e binário melhores e o ideal seria ter este motor no meu S1600, pois sinto que o meu carro é mais eficaz a curvar e em travagem.”
Marco Cid também elogiou as especiais de terra em Mortágua: “Os troços foram especulares, o meu preferido foi o da Aguieira (23,2 km), com um ritmo fantástico. Sem dúvida a repetir para o ano”.
Agora, o líder do campeonato admite que “estou num dilema sobre o carro a levar ao Algarve. Posso levar o meu que já não tem a fiabilidade dos outros mas onde sou rápido ou o outro com que não tenho experiência mas que poderá ser mais competitivo. Vamos analisar a situação nas próximas semanas”, concluiu.
O decisivo Rali Casinos do Algarve também será disputado em pisos de terra e está agendado para os dias 7 e 8 de Novembro.
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