Dois dias intensos de rali nos troços de terra algarvios finalizaram com a vitória de Ricardo Moura no Ford Fiesta R5. No entanto, o segundo lugar foi suficiente para José Pedro Fontes se sagrar campeão nacional de ralis. Marco Cid foi campeão nas Duas Rodas Motrizes e Luís Mota o melhor no Campeonato FPAK do Sul.
A expectativa sentida à partida na Praça da República em Loulé no sábado não foi defraudada, e quem foi para a estrada assistiu a um rali intenso com a definição dos principais títulos nacionais. Com o Ford Fiesta R5 Ricardo Moura entrou com o pé direito, mas foi surpreendido por um Carlos Vieira “endiabrado” que no primeiro dia venceu algumas especiais e retirou preciosos pontos. Ao segundo dia, o piloto açoriano não deu hipóteses, ascendeu à liderança e foi construindo uma vantagem confortável sobre o restante pelotão, e principalmente sobre o principal rival, José Pedro Fontes, que culminou numa incontestável vitória. O líder do CNR não teve uma prova fácil, problemas de travões no DS3 R5 e uma paragem num ribeiro durante o primeiro dia, e um ritmo demasiado cauteloso colocava o título em cheque. No entanto na penúltima especial, um furo de Pedro Meireles em Skoda Fabia R5 permitiu ascender ao segundo posto e conquistar o desejado título de campeão nacional de ralis. Carlos Martins comprovou a maior adaptação gradual ao Skoda Fabia S2000 e foi muito rápido no segundo dia, chegando mesmo a aproximar-se de José Pedro Fontes. O pódio foi um justo prémio para o piloto de Serpa.
A grande surpresa do rali veio de Carlos Vieira. Com um Ford Fiesta R5, venceu três especiais pela ronda de São Brás e finalizou o dia na liderança do rali. Um toque no início da 5ª especial, danificou a porta do navegador e condicionou o resto da prova, acabando no quarto posto mas deixando a sua marca. Seguiu-se na geral Pedro Meireles que demonstrou que o Skoda Fabia R5 tem potencial, imprimindo um ritmo forte, e ocupava um confortável 2º lugar até ao furo da PE7. Um problema num sensor do Fiesta R5 na primeira especial condicionou a prestação de Ricardo Teodósio. No segundo dia, o piloto algarvio demonstrou a sua rapidez, que culminou com uma vitória na última especial e a ascensão do 12º ao 6º lugar. Na geral seguiram-se Adruzilo Lopes que venceu a classe RC2N e Joaquim Alves em Skoda Fabia S2000.
Ruivo venceu 2RM, mas Cid sagrou-se campeão
Nas duas rodas motrizes, João Ruivo correspondeu às expectativas, liderando entre os concorrentes do CPR 2L/2RM do princípio até ao fim. No entanto, um problema no motor do Renault Clio R3 no primeiro dia, após passagem num ribeiro, impediu de somar 1 precioso ponto de bonificação que fez a diferença final. Marco Cid venceu dois troços e com o segundo lugar do CPR2 tinha à sua mercê o título. Mesmo sem autoblocante nas últimas especiais, o piloto levou o Clio S1600 até ao pódio e sagrou-se campeão nas duas rodas motrizes.
O sambrazense Diogo Gago regressou ao CNR e colocou a experiência internacional no terreno. Sempre muito rápido, a espaços intrometeu-se entre os 4 Rodas Motrizes e liderava confortavelmente quando um furo fê-lo perder mais de quatro minutos acabando na 11ª posição.
CFPAKS: Mota venceu e adiou a atribuição do título
Na prova reservada ao regional, Luís Mota em Mitsubishi Lancer EVO VII foi o grande beneficiado do fim-de-semana, não só porque venceu o rali, mas voltou a relançar a disputa do título regional. Na segunda posição um surpreendente Ricardo Filipe que foi aumentando o ritmo e subindo na classificação. No terceiro posto finalizou José Dimas em Subaru Impreza. Paulo Santos foi o resistente nas duas rodas motrizes. Eduardo Antunes acabou no quinto posto e Márcio Marreiros a debater-se com um Mitsubishi pouco colaborante “arrastou-se” até final para manter a liderança do CFPAKS. Partindo em último, José Gomes regressou em grande vencendo 3 especiais e liderando confortavelmente, até um acidente na especial de Salir 1 o atirar para fora de prova.
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do Algarve e das edilidades locais de Loulé e São Brás de Alportel.
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