25 Anos depois, uma das mais carismáticas provas de asfalto renasce sob a batuta do CAMI e irá percorrer as desafiantes estradas de Chaves e Boticas.
De 1983 a 1993, o Rali Alto Tâmega assumiu um protagonismo crescente entre as provas de asfalto mais desafiantes dos ralis nacionais, ostentando no seu palmarés de vencedore, nomes carismáticos da época como os de Joaquim Santos, Joaquim Moutinho, José Miguel Leite Faria ou Fernando Peres.
Agora, um quarto de século depois, o 2º episódio da vida do rali será cumprido a 21 e 22 de Abril, integrado no calendário do Campeonato Norte de Ralis.
O CAMI, clube que assumiu a organização do rali, não esconde a ambição de “devolver o Rali Alto Tâmega ao lugar que merece entre os ralis nacionais”. Nuno Loureiro, presidente do clube, assume “a enorme responsabilidade que temos em garantir que a rica história da prova tenha agora uma continuidade ao mais alto nível, sendo nosso objetivo devolver o Rali Alto Tâmega ao campeonato nacional, dentro de poucos anos, sabendo que, para isso acontecer, tudo terá de corresponder aos níveis máximos de exigência organizativa”.
O dirigente aponta ainda como objetivos deste regresso “tornar a prova um embaixador da Região do Alto Tâmega quer em Portugal quer fora das nossas fronteiras, sendo nossa intenção internacionalizar o rali no futuro próximo”.
O CAMI vai montar a prova com recurso a uma vasta equipa, contando com o apoio de mais 5 clubes e mais de oito dezenas de elementos diretos na organização, a que se juntam as forças da GNR e da PSP e ainda 4 corporações de Bombeiros Voluntários.
Nuno Loureiro destacou ainda “que este sonho só foi possível de concretizar porque os Municípios de Chaves e de Boticas abraçaram a ideia, proporcionando os meios necessários para levar o rali para a estrada. Sem eles não seria possível!”
Parte integrante do conjunto de municípios do Alto Tâmega, Chaves e Boticas vão ser o cenário ideal para o regresso do rali.
Na sua intervenção, Fernando Queiroga, edil de Boticas, referiu “o bom entendimento entre Chaves e Boticas para levar a bom porto esta prova, sendo felizmente habitual os dois municípios colaborarem para trazer para a região eventos que possam ser uma mais-valia, a exemplo do que fazemos com outros municípios para promover o Alto Tâmega”. Considerou ainda que “Boticas beneficia muito por receber parte do traçado da prova e tudo faremos para a apoiar no futuro”.
Para Nuno Vaz, presidente da Câmara Municipal de Chaves, esta apresentação oficial “marcou simbolicamente a vontade que temos em fazer sair o Rali Alto Tâmega do museu e assim devolver esta prova às estradas da nossa região”. Para o anfitrião, a prova tem “tudo para se tornar um dos cartazes de promoção da nossa região, atraindo os aficionados da modalidade à nossa região, servindo assim como mais um estímulo para a economia da região”.
Aliás, será Chaves o centro nevrálgico da prova, com o secretariado e gabinete de imprensa a ficarem instalados no Museu Nadir Afonso e a chegada do rali a ser feita em frente à Biblioteca Municipal.
Serão oitenta especiais de classificação, a que se juntam 70 Kms de ligação.
Para além da super-especial de abertura, cumprida perto do perímetro urbano flaviense, o rali irá revisitar troços cronometrados míticos como os de Vidago-Boticas, Soltelo (agora renomeado Seara Velha) e o de Chaves, que fizeram as delícias dos amantes da modalidade nas edições anteriores da prova.
De salientar que a super-especial de abertura terá transmissão pela internet em “live streaming”, estando ainda preparadas mais algumas iniciativas para potenciar a comunicação da prova.
O evento de apresentação foi complementado pela abertura da Exposição "10 Anos de Rali no Alto Tâmega”, que reúne um rol de fotografias destacando a rica história da prova e que estará patente ao público até 22 de abril no Museu da Região Flaviense.
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