O RallySpirit está pronto para sair para a estrada e “fabricar” emoções junto dos amantes do automobilismo e dos ralis, em particular. Nos próximos dias 30 e 31 de outubro todos os caminhos vão dar à Vila do Coronado, onde se disputará uma prova única em Portugal, capaz de reunir alguns dos carros mais emblemáticos e com melhor palmarés na história do automobilismo nacional e internacional. Abram alas, o espetáculo vai começar...
Quando pelas 22h00, do dia 30 de outubro, se iniciar a Cerimónia de Partida Simbólica do I RallySpirit, em São Romão do Coronado (Trofa), estar-se-á a escrever história no desporto automóvel português. Será a primeira vez que Portugal receberá uma prova que juntará alguns dos mais representativos carros do panorama automobilístico português e internacional, numa aliança entre passado e presente, que, por certo, deixará a sua inolvidável marca e que “fabricará” muitas emoções entre os milhares de espectadores que se espera acompanhem a prova. Até porque, nalguns casos, as viaturas serão guiadas por pilotos também eles com passado histórico revelante ou estrelas dos ralis da atualidade.
Carros de ex-equipas oficiais do Campeonato do Mundo de Ralis tão emocionais como o Lancia Delta Integrale 16v e o Toyota Celica Turbo 4 WD, juntam-se a viaturas que marcaram uma época, como o fantástico Ford Escort RS1800 da equipa Diabolique Motorsport ou, num plano moderno, o Porsche 997 GT3 do Team Vespas. O passado e o presente cruzam-se na mesma prova pelo que, no fundo, haverá, também dois ralis diferentes – RallySpirit Históricos e RallySpirit Contemporâneos – para que a verdade desportiva e competitiva nunca fique em causa.
Serão 50 os carros que marcarão presença na prova idealizada pela Xikane, com a colaboração do Clube Automóvel de Santo Tirso e da Vila do Coronado, num rali onde o processo de escolha dos participantes foi bastante seletivo, já que todos os concorrentes ou foram diretamente convidados pela organização, ou foram submetidos a um criterioso processo de candidatura e seleção.
Mas, já se sabe, por muito carismáticos que sejam, os carros nunca andam sozinhos, pelo que também será possível contar no RallySpirit com pilotos de inquestionável qualidade, a começar logo por Bernardo Sousa (Ex-Campeão Nacional de ralis e participante no Campeonato do Mundo de Ralis WRC2) que guiará um dos carros ‘0’ da prova e a terminar em Alexandre Camacho (Campeão de Ralis da Madeira), passando por Pedro Leal (um dos principais protagonistas do Campeonato Nacional de Ralis nas últimas décadas), Paulo Azevedo (ex-Campeão Nacional de Ralis Clássicos), Joaquim Bernardes (atual Campeão Nacional de ralis Clássicos), Manuel Castro (atual Vice-campeão Nacional de Ralis Produção) ou Jorge Ortigão (ex-Campeão Nacional de Ralis Turismo), entre outros.
Presença de maior destaque, e que serve para atestar a importância da prova, será a do Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, que tomará mesmo parte na ação, como co-piloto do Presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, Manuel Mello Breyner, que, de forma esporádica, também voltará a colocar o capacete, 26 anos depois ter sido piloto oficial da Renault nos ralis.
Para Pedro Ortigão, o principal mentor do RallySpirit, “antes mesmo do rali arrancar já conseguimos a primeira vitória que foi reunir uma lista de carros de extrema qualidade, bem como envolver alguns dos grandes nomes do automobilismo nacional, num ano de arranque em que sempre assumimos que a prova teria um foco, sobretudo, nacional. De resto, a presença de uma alta patente do Governo, como o Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, e do Presidente da FPAK, Manuel Mello Breyner, acaba por dar ainda maior notoriedade e validade ao projeto do RallySpirit, que tem agora todas as condições para crescer nos próximos anos e continuar a ser tão acarinhado pelo público e os amantes dos ralis como o foi desde a primeira hora”.
De recordar que o RallySpirit tem um esquema de prova extremamente compacto. Inicia-se a 30 de outubro (sexta-feira) com uma Cerimónia de Partida simbólica em S. Romão do Coronado (Trofa), onde, se situará também o Parque de Assistência do rali, ou seja, o centro nevrálgico da ação e o palco privilegiado para o público apreciar as máquinas envolvidas na competição e privar com os pilotos.
Depois, no dia seguinte, o rali contará com seis provas especiais, ou seja, duas classificativas – S. Romão do Coronado (8,02 km) e Serra (6,65 km) – repetidas por três vezes, que perfazem perto de 45 km disputados ao cronómetro, a que correspondem cerca de 87,16 km de percurso total.
Estão, portanto, reunidos todos os ingredientes para uma grande prova automobilística que, certamente, permitirá a muitos aficionados viajar na “máquina do tempo” e viver emoções do passado... no presente!
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