Luís Ferreira, um jovem adepto dos ralis teve no recente Ralisprint Serafão / Vila Cova a sua prova de estreia como navegador. Um sonho tornado realidade a bordo do eficaz Peugeot 205 TD pilotado por Marco Pacheco e que levou a dupla à vitória na Classe.
Quisemos saber um pouco mais acerca deste jovem adepto e da sua experiência. Para Luis Ferreira a paixão pelos automóveis e pelos ralis já vem de longe "por volta dos 4 anos de idade, quando vim morar para Covas (V.N. Cerveira), logo semanas depois começou o Campeonato de Portugal de Ralis daquele tempo com o Rali Sopete, e eu nem sabia o que era mas já gostava de ver passar os carros. Com o passar dos anos comecei a ir sempre regularmente ao Sopete / Casino da Povoa e mais tarde ao Rali de Cerveira, provas que decorriam praticamente à porta de casa, mas ouve um amigo que me convidou para ver o Torrie de 2010, e a partir dai para a frente fui sempre com ele, ao qual lhe agradeço muito por me inserir neste mundo, sem o Orlando eu não tinha começado a acompanhar a sério os ralis."
Obviamente, a convivência com o mundo dos ralis e o regular acompanhamento das provas foi alimentando o "bichinho" e fazendo crescer a vontade de participar "desde os tempos do Casino da Povoa que fiquei apaixonado pelos ralis e queria ser piloto (como todos os miúdos daquela idade). Mais recentemente surgiu em jeito de brincadeira com a SFR Motorsport, a oportunidade e o desafio para começar a navegar e dai para a frente comecei a treinar com um amigo e mesmo com a SFR, vi que não era tempo perdido e que até tinha jeito e decidi ir para a frente." tendo assim sido tomada a decisão de que a estreia em competição haveria de ser no banco do lado direito como navegador.
A estreia esteve para acontecer já no inicio da presente temporada no CAM Rali Festival, mas devido a problemas técnicos, não foi possível alinhar na prova tendo a estreia sido adiada até a recente Ralisprint Serafão / Vila Cova "o convite do Marco Pacheco surgiu na sequencia de uma conversa na qual os meus amigos Nuno Carvalhosa e Pedro Freitas referiram o meu nome como hipotese para navegar o Marco nesta prova e dai ele depositou a confiança em mim para o navegar."
Luis Ferreira refere que "a maior dificuldade que tive foi superar o nervosismo, e na segunda passagem que fizemos perdi-me um pouco com os nervos" mas ainda assim "o balanço é muito positivo, conseguimos evoluir ao longo das três passagens a melhorar cerca de 3 segundos em cada uma delas, culminando com uma saborosa vitória na Classe 8".
Com estes indicadores a pergunta seguinte era óbvia: e quanto ao futuro? Existe algum projecto, alguma porta aberta para repetir a experiência? "Agora, feito o primeiro vai ser difícil parar. Para já penso que não haja data para o próximo , mas a vontade é muita."
Para terminar a conversa, o jovem navegador quer agradecer "em especial ao Marco Pacheco pela confiança e oportunidade que me deu, a toda a Inkipe, os meus habituais companheiros em todas as corridas que acompanho e que me deram um apoio incondicional e ao Nuno Carvalhosa e ao Pedro Freitas, pois sem eles provavelmente não seria possível a minha participação."
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