Depois do título de campeão nacional de todo-o-terreno brilhantemente conquistado em 2016, Nuno Matos aposta para 2017 em alargar os seus horizontes desportivos. Já em 2010 o piloto partiu para uma aventura internacional que culminou com a conquista da Taça FIA de Bajas T2.
A primeira aposta de 2017 do piloto alentejano é africana e chama-se Morocco Desert Challenge. Um enorme desafio que Nuno Matos irá fazer aos comandos do seu do Opel Mokka Proto uma máquina “Made in Portugal” que tem vindo a ser evoluída e preparada para enfrentar pistas bem diferentes das portuguesas. Para esta nova aventura o piloto de Portalegre terá a seu lado um outro campeão, Nuno Rodrigues da Silva, que em 1995 conquistou o título mundial de ralis na Classe Produção.
“Em 2016 conseguimos alcançar um título muito ambicionado e pelo qual tanto nos esforçamos e lutámos. Tivemos a felicidade suprema de o conquistar em Portalegre junto de muitos daqueles que sempre nos apoiaram e que nos permitiram chegar onde chegámos. Agora quero pessoalmente alargar os meus horizontes a começar pelo sonho antigo de disputar uma corrida em África. Depois está tudo em aberto, mas o importante é agora concentrar-me neste enorme desafio que é de todos: meu, do Nuno que vai estar ao meu lado, do Opel feito em Portugal e que também parte para uma nova aventura e da nossa equipa” salienta o campeão nacional Nuno Matos que acrescenta:
“Quero começar por agradecer a todos que nos têm ajudado para tornar este desafio viável e destacar a disponibilidade do Nuno Rodrigues da Silva para se aventurar comigo neste projeto com tanta novidade a todos os níveis”.
O Morocco Desert Challenge, antigo Libya Rally, é uma das provas africanas de todo-o-terreno da atualidade que atrai mais participantes de todo o mundo. A edição deste ano vai-se realizar em Marrocos, entre Agadir e Saidia, de 16 a 23 de abril. O rali realiza-se de Sul para Norte, ao contrário dos demais, e será composto por sete etapas totalizando 2200 quilómetros cronometrados. Uma das principais características desta competição é que os pilotos não têm que cumprir quilómetros entre os acampamentos e as especiais. As grandes dificuldades serão a travessia dos Erg Chegaga e Chebbi.
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