Já vos perguntareis o porque de 7de 7, pois bem, já vos explico. No passado fim de semana a nossa equipa disputou o RALI DE MONÇÃO, que era a sétima prova em que participava e também a sétima corrida que terminava.
O fim de semana começou com as verificações na tarde de sábado, para no domingo pela manhã começarem as passagens pelos troços. Nem sequer era necessário madrugar muito já que apenas sairíamos do parque fechado às 11h da manhã.
Os nervos estavam à flor da pele, estreava um co piloto novato e sabia que ainda não tinha muita experiência, no entanto, portou-se à altura de um profissional, claro está com algumas pequenas falhas, mas os profissionais também se enganam. Impressionou-me a sua vontade de melhorar.
Começamos o primeiro troço - TANGIL - com algumas cautelas, vendo o comportamento do carro depois de algumas melhorias feitas e fiquei surpreendido com as reacções. A aceleração é melhor e a carburação está afinada, dando prazer em conduzi-lo. apenas um pequeno erro na pressão dos pneus nos causava um pequeno susto mas sem importância.
No segundo troço - Monção - um novo susto na zona da chegada à meta numa descida acentuada e onde "abusamos" dos travões, o que os levou a falharem momentaneamente.
Depois destas duas provas especiais, havia nova passagem pelo troço de TANGIL antes de irmos à assistência, mas seria neutralizada devido a um erro da organização que alertava a ocorrência de um acidente grave, mas que afinal não era neste troço mas sim no troço de MONÇÃO.
A segunda parte do rali voltava a passar pelos troços de TANGIL e MONÇÃO, onde entramos com a máxima concentração e baixamos em 1,9 segundos o tempo da primeira passagem em TANGIL, que já era 10 segundos mais rápido que na edição do ano passado. O problema surgiu quando chegamos ao controlo horário do troço de MONÇÃO, já que o ponteiro da gasolina estava quase na reserva e ainda faltava um troço de quase 17 kms. Decidimos fazer o troço num ritmo bastante baixo para ver se conseguíamos chegar à meta, algo que viríamos a conseguir perdendo apenas 18 segundos em relação à primeira passagem. A surpresa veio quando chegamos à meta do troço e o ponteiro do combustível marcava mais gasolina do que quando iniciamos o troço. Uma falha na bóia do depósito causou-nos um grande susto mas no final não teve grandes consequencias uma vez que conseguimos chegar sãos e salvos ao parque fechado.
Quero agradecer a toda a equipa pelo trabalho feito, e de forma especial deixar uma palavra aos nossos companheiros DAVID ROUCO e PABLO COMESAÑA pelo violento acidente que sofreram, fazendo votos para uma rápida recuperação. Animo rapazes!
*piloto da equipa
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