Nem sei bem por onde começar esta escrita, creio que não consegui ainda cair na realidade sobre o que vivi este fim de semana e que resumo como sendo um turbilhão: turbilhão de memórias, de adrenalina, e emoção, de risos e sobretudo de sentido de gratidão por tudo o que fizeram por mim.
Tudo estava alinhado para participar no Rally Series Ponte de Lima na minha habitual função – pendura – a fazer equipa com o José Carvalhido, mas eis que, pelas birras que a vida nos faz, o Zé fica repentinamente impossibilitado de participar nesta prova “em casa”.
“Amigo, aconteceu um imprevisto e não vou poder fazer o rali, desculpa. Mas o carro está pronto, só tens que te desenrascar, organiza-te e levas o Peugeot, fazes tu o rali. És grandinho que chegue, desemerda-te!” – foram mais ou menos estas as palavras do Zé numa chamada matutina, à qual eu respondi “ok”…. Tinha acordado há pouco tempo, não tinha tomado café ainda, nem tão pouco o download da alma estava completamente feito para o corpo funcionar corretamente… por isso disse ok, sem refletir.
Desliguei a chamada, terminei o processo de acordar e comecei a pensar a sério no que tinha pela frente. E o que tinha pela frente era cerca de uma semana para tudo o que era necessário: garantir a inscrição, tratar da logística, arranjar um pendura, e sobretudo encontrar coragem para descer o Cerquido a fundo!
Para quem conhece, sabe bem o que é o troço do Cerquido. Quem não conhece, posso assegurar que é daqueles troços que põe em sentido até os craques do mundial. Estrada muito exigente, com piso irregular, com curvas e contracurvas a não permitirem margem de erro e com uma descida na ordem dos 12 a 15% de inclinação, bastante rápida, mas cheia de curvas acentuadas. Uma estrada de “muita condução”, de muita trajetória, e se correr bem, de muita diversão e adrenalina. (Se correr mal então é preciso ter muita sorte para não escangalhar o esqueleto)…
Mas para mim, o troço do Cerquido tem ainda uma carga simbólica muito importante: foi precisamente neste troço, nesta estrada, que em 1998 assisti pela primeira vez ao vivo, a cores e em direto a um rali e aquele dia está-me gravado na memória. E agora era a minha vez de correr lá, de ser eu o “piloto”… talvez não vos consiga explicar o que significa para mim, mas significa muito.
Nesse dia do telefonema fui trabalhar mas o pensamento não foi. Esse tomou outros caminhos, separou-se de mim, agarrou-se a uma realidade paralela qualquer no mundo dos sonhos e com toda a força trouxe um sonho para a minha própria realidade.
PRIMEIRO PASSO – ARRANJAR UM NAVEGADOR
Para esta prova estava previsto que um dos carros de segurança fosse tripulado pelo Cláudio Ornelas (com quem já tive o gosto e a sorte de partilhar muitas dezenas de quilómetros em competição), sendo navegado pelo Luís Ferreira.
Quando chego ao pé do Luís só lhe digo “ Estou f…!” Em poucas palavras expliquei o que se estava a passar e em menos palavras ainda o Luis pega no telefone, liga ao Cláudio Ornelas e diz “passa-se isto assim e assim, de maneiras que não vai dar. Arranja outro!” Problema resolvido – já tinha navegador (Sorry Boss!!)
SEGUNDO PASSO – APOIOS
Sou um teso, pertenço à grande maioria dos portugueses a quem sobra imenso mês no fim do ordenado (kkkk) e portanto para uma “brincadeira” destas iria precisar de ajudas caso contrário o sonho morria à nascença.
O Luis tratou de reunir as tropas (O Tiago, o Bruno e o Duarte) e começaram a desenvolver contactos na tentativa de angariar alguns pequenos apoios que todos juntos iriam dar o empurrão necessário.
Por outro lado eu comecei também de imediato a chatear as pessoas que me querem bem. Liguei a este, liguei àquele, mais uma mensagem a um e outra mensagem a outro e aos bocadinhos, com a ajuda e sobretudo a boa vontade de todos, as fatias do bolo foram-se reunindo todas no mesmo tabuleiro permitindo sonhar cada vez mais com o sonho em tempo record – não tenho palavras perante a ajuda de todos os que estiveram ao nosso lado nesta loucura, a todos o meu eterno obrigado!
TERCEIRO PASSO – LOGÍSTICA
Com a parte mais difícil a ficar composta, e tratadas todas as questões burocráticas ligadas à inscrição, licenças, etc… era hora de organizar a logística uma vez que iríamos “sem rede”, sem assistência, sem nada… E aqui uma vez mais a imprescindível ajuda dos amigos permitiu a que na hora da verdade o carro estivesse a postos no local da prova, que as publicidades angariadas estivessem devidamente colocadas, e que o próprio espaço da assistência se parecesse mesmo com uma assistência (obrigado Sónia, Nuno, Moura…).
Cumpridos estes 3 passos importantíssimos, o que restava era algo que tanto eu como o Luís já estamos familiarizados: os reconhecimentos, detalhe importantíssimo mesmo quando se acha que se conhece um bocadinho a estrada (na hora da competição, esqueçam, que não vão reconhecer o chão que pisam, por isso é muito importante ter boas notas).
A “Arena” Expolima era um percurso pensado para o público, propício a muito espetáculo, não muito complicado a nível de traçado, mas algo “maroto” na aderência ao solo devido ao piso em paralelo com muita areia.
Pessoalmente nem gosto muito deste tipo de traçados – nada contra serem feitos e muito importantes para cativar o público – mas eu é que sou um bocado nabo e não tenho talento nem jeito para dar show, por isso foi um traçado um pouco sofrido para mim.
Por seu lado, o Cerquido é daqueles troços que apaixonam e apesar de já conhecer minimamente aquela estrada, não me canso de admirar a exigência e espetacularidade do troço (agora já posso afirmar que é um dos melhores de sempre onde já corri).
Notas tiradas com muita atenção ao detalhe (o Luís fica fulo por ter de falar tanto mas no fim bate palmas!), era hora de me fazer ao shakedown para tomar o pulso ao Peugeot da Carvalhido Racing Team.
Apesar de não ser um completo desconhecido, a verdade é que a minha pouca experiência ao volante daquele carro se resume à Rampa Monte do Faro, no já longínquo ano de 2024 e havia que readquirir confiança, ritmo e sobretudo perceber como fazer na “arena” e nos seus maravilhosos piões 360º que tantas dores de cabeça me deram (eu não sei mesmo fazer aquilo em condições). Uma primeira passagem para “apalpar terreno”, uma segunda passagem já num ritmo menos vergonhoso e uma derradeira passagem para proporcionar um codrive a um dos homens que mais deu de si para este projeto – o Tiago.
Senti-me confortável com o carro, percebi como devia abordar certas curvas, percebi como funciona o escorregar na areia e percebi também como fazer os tais “360º” (percebi como fazer, não aprendi a fazer, isso é outra coisa).
Assim se encerrava o primeiro dia deste Ponte de Lima Rally Series, com uma verdadeira enchente de público a acorrer à sessão de autógrafos, um dos pontos mais chamativos destes eventos e que consegue aproximar o público das equipas. E lá estava eu e o Luis a assinar postais como as equipas grandes, com imensas pessoas a encorajarem, a darem palavras de incentivo, e com a visita sempre especial dos mais pequenitos, com muitos meninos e meninas a virem pedir o seu postal assinado. Adoro estes momentos, tornam os ralis mais especiais.
SEGUNDO DIA – O DIA “D”
“Agora é a sério, agora é contra o cronómetro, agora é no mítico e temível Cerquido!” Foi com estes pensamentos que iniciei o dia da prova, ainda meio abananado por estar a viver este sonho.
A competição começava com uma passagem pela “arena”, perfeita para colocar temperatura nos pneus e acordar com as armadilhas do piso escorregadio. Em ritmo de bastante segurança, cumprimos sem percalços os 1400 metros desta classificativa. Excelente para ir bem desperto para a prova de fogo que se seguia. Finalmente ia pisar o solo sagrado daquela classificativa que tive a felicidade de conhecer há 27 anos atrás, na era em que os Kit Car eram reis, e que o “veneno” dos ralis me foi administrado como uma vacina, mas com dose reforçada.
Estranhamente não me sentia nervoso. Estava expectante sobre como iria ser o comportamento do carro na descida (sobretudo os travões) embora confiante que não iriam dar calafrios. Já dos primeiros quilómetros a subir a minha única expectativa era não sair de estrada (digamos que é um objetivo bastante bom).
3…2…1… Deixemo-nos de paleio que é agora! “30, Direita 5 2 vezes, 50”. As indicações precisas e concentradas do navegador avisavam-me para os primeiros metros de classificativa e neste momento o mundo exterior desaparece. Os batimentos cardíacos alinham-se com a rotação do motor, o silencio é ensurdecedor, e a voz do meu co-piloto é verdade absoluta!
Bate o relógio no zero, o Peugeot ruge como um verdadeiro leão e eis que aquela espécie de barreira psicológica de “correr no Cerquido” era quebrada. Agora já era real, já estávamos a competir naquela estrada, naquelas curvas que um dia de 1998 um puto foi conhecer e “vidrou” por este desporto.
Sem sustos, sem surpresas, o Peugeot galga metros serra acima, a voz assertiva do Luis dá as indicações certas no sitio certo, e eu sem hesitações faço exatamente aquilo a que me tinha proposto: não inventar mas não me deixar adormecer.
O piso super irregular da subida, esse sim causa alguma surpresa pois com o carro bastante rígido torna-se difícil colocar a tração no chão, em alguns pontos sinto mesmo o carro a patinar e era preciso saber adaptar a dose de acelerador para a quantidade de aderência, algo a melhorar nas passagens seguintes.
Em pouco tempo já atingíamos o planalto do Cerquido, uma zona que combina partes muito técnicas com uma zona bastante rápida em que a coragem faz toda a diferença. Neste sitio o Peugeot pede-me 5ª pela primeira vez e não me fiz rogado: queres 5ª, tens 5º! E logo me arrependo quando “em menos de um ai” vejo vir aquela esquerda final contra mim com uma pressa dos diabos! Bom, tenho de fazer alguma coisa, fui eu que vim feito um doido com tanta força, agora tenho de resolver. Uma sapatada no travão só para amansar o animal e atira lá para dentro. É impressionante a facilidade com que se insere este carro em curva. Não gemeu, não resmungou, não se negou a fazer o que gentilmente pedi e progrediu em bom ritmo proporcionando-nos a mim e ao Luís sensações que não dão para descrever.
Mais meia dúzia de curvas, chicane no cruzamento que outrora nos deu imagens que ficam para a história como famoso “Gancho do Cerquido” e a partida daqui…. Bem, a partir daqui, meus amigos, é a verdadeira loucura, o apogeu desta classificativa, uma montanha russa só com descidas, a velocidades bastante altas e a exigir muita, mas mesmo muita coragem – a minha parte favorita da classificativa, com os seus 15% de inclinação em descida, com travagens muito fortes, com curvas muito rápidas e encadeadas, com longas curvas em apoio, daquelas “de acreditar”.
Sem perder a concentração ataco a primeira travagem no ponto certo. O asfalto abrasivo da serra começa a “rasgar” os pneus numa luta em que a borracha vai levando a melhor, o comportamento do carro é fabuloso e permite-nos desfrutar.
Não sou nenhum campeão do volante e a minha pouca experiência permite-me afirmar com convicção que sou um verdadeiro nabo, mas asseguro-vos que não me poupei a nada. Dei tudo o que sei e andei sempre pertinho dos meus próprios limites. Se foi bom, se foi rápido, se foi espetacular para quem via do lado de fora..? Não sei, do lado de dentro foi com toda a certeza muito melhor que o Rovanpera ou que o Ogier. Mas muito melhor mesmo!
Gostava de ter a sabedoria suficiente para expor nestas palavras o quão emocionante, louco e espetacular foi para mim fazer aquela descida. Por outro lado, naquela sequência de 4 direitas no final da descida, eu sei bem descrever o que senti mas seria deselegante escrever tais impropérios! É que é preciso uma coragem do c… e na hora H quase que não a tive. Ou melhor, tentei tê-la e depois arrependi-me!
Seguia-se a mudança de estrada para um piso menos abrasivo, muito menos irregular e substancialmente mais rápido. Eram os derradeiros quilómetros da PEC e senti-me muito à vontade aqui. A ajuda do Luís foi fundamental e creio que nesta parte final foi mesmo a andar no limite, aproveitando tudo da estrada. Quando cruzamos a tomada de tempos todo eu tremia. A injeção de adrenalina tinha sido de tal ordem que nem conseguia falar direito. Foi muito doido o que acabamos de fazer ali, mas quero mais, quero de novo!
Vamos para a secção seguinte do rali, que mais não era que a repetição do trajeto “arena” >> Cerquido. A segunda passagem pela arena foi mais ou menos idêntica à primeira, e o tempo obtido praticamente igual comprova-o. Contudo, já começava a apanhar algum jeito para os piões, dentro do meu jeito desajeitado!
Percurso cumprido dentro da normalidade e seguimos para a segunda ronda do Cerquido. Novamente aquele carrossel fabuloso, mas agora com as ilações tiradas na primeira passagem, acreditava conseguir ser um bocadinho mais eficaz. E fui! Mas cometi uma ou outra aselhice quando a 5ª velocidade teimava em estar no sitio da 3ª… enfim, sou muita nabo! Mas a perda não era significante e por isso uma vez mais fizemos aquele troço num ritmo que para nós foi diabólico, sempre nos meus limites (incapaz de fazer melhor) e com 10 segundos e meio melhorados relativamente à primeira passagem naqueles 9400 metros, dificilmente daria para melhor porque…. Lá está, naqueles pontos chave a coragem torna-se em falta de ar e não sei fazer mais. Mas o Luís ainda deve ser mais doido que eu e incentivava, o maluco!
Segunda passagem concluída e com um gozo ainda maior que na anterior. Quando achas que não é possível sentir ainda mais adrenalina, faz a segunda passagem pelo Cerquido que isso muda! Que troço fabuloso! E não sou eu que estou a empolar a situação. Todos os colegas de outras equipas com quem falei diziam o mesmo, troço magnifico, muito gozo, que adrenalina!
Mais uma viagem, mais uma voltinha. 3ª secção do rali com nova passagem pela “arena”, e novamente dentro do mesmo ritmo, mas agora com vontade de fazer “a coisa” mais a sério, mais limpo, mais eficaz. Dois segundos menos que na passagem anterior e um bocadinho mais de jeito nos piões são o que levamos na bagagem para a derradeira visita à bonita Serra d’Arga.
Agora já não há desculpas, tive duas passagens para treinar por isso agora na ultima não podia ser mais cagarolas. Vamos dar o máximo e ver até onde isto é capaz de ir. Concentração total, curvas feitas cirurgicamente, trajetórias perfeitas (pelo menos no meu conceito de perfeição) e mais coragem na descida com as travagens a serem menos fortes e em menos número. Há que aproveitar ao máximo a estrada e o ferodo tá caro!
Sei que me vou repetir mas que mais posso dizer…? Ritmo diabólico, notas de navegação precisas e eficazes, descida alucinante, incrível a forma como o carro responde (aquele autoblocante deve ser feito de Santos porque faz verdadeiros milagres), quando travas em cima do limite e metes o carro na curva, sentes a traseira a alinhar o carro e é delicioso… epá, que coisa fabulosa!!
E aquela Direita 5 “Rapa”..? E a “cedo” Esquerda 6? E a Direita 5 longa, 80 para esquerda a fundo “não tira pé”… só nós que íamos lá dentro é que sabemos o que foi, não dá para explicar, mas se era para fazer a fundo garanto-vos que nesta ultima fiz a fundo!
Cruzamos a tomada de tempos com o motor no grito e novamente os picos de adrenalina a deixarem-me a tremer, qual doente de Parkinson…. E isso é muito bom sinal!
Paramos após o STOP, tiramos os capacetes e aquele abraço ao meu companheiro de aventura, ao excelente navegador, ao meu mano de muitos anos e de muitas histórias! Era o momento de saborear aquela sensação que acabamos de viver. Disputamos o Cerquido em competição, nem queria acreditar….
Alguma vez na minha vida eu poderia imaginar em 98 que agora seria eu o ator daquele palco? Adoro estas voltas da vida e sinto-me um verdadeiro privilegiado por poder vivenciar tudo isto. E é com muito gosto que vos partilho, embora o texto já vá longo…
Faltava a derradeira passagem pela “arena” para encerrar com sucesso este rali e não queria estragar tudo agora. Novamente sem inventar, apesar do Luís ter vontade de “sacar serrote”. Não tenho talento para dar show por isso não ia colocar nada em risco. Ritmo certinho, dentro do que sou capaz de fazer, e até aquele traçado que nem é do meu agrado, agora me estava a saber bem. Os “360º” saíram bem, o carro portou-se lindamente naquele piso escorregadio e nós estávamos já a cruzar a linha de meta! Conseguimos!! Levamos o Peugeot e as cores da Carvalhido Racing Team ao final, creio que não andamos muito mal (22ºs classificados da geral e 7ºs classificados nos VSH – 2WD é um resultado bastante aceitável para mim que tenho uma experiência de volante bastante reduzida, que não tenho ritmo de pilotagem, e que corri com um carro que prometi devolver inteiro), no fundo, um saldo extremamente positivo, reforçado pelas palavras de parabéns que nos foram dando pela prova que fizemos. Obrigado malta!
Se me pedissem para resumir numa palavra o que foi este nosso rali, eu resumia em 6 páginas e mais de 3 mil palavras, que no fundo foi o que fiz com esta crónica.
PARABÉNS RALLY SERIES PORTUGAL
Foi a primeira vez que estive num evento do Rally Séries e saio positivamente impressionado. Além da parte competitiva, estes eventos têm exatamente aquilo que os ralis precisam hoje em dia: cativar publico, cativar novo público, não só aquele que já é entusiasta. Levar os ralis às pessoas, torna-los num produto atrativo. Nesse aspeto, os meus parabéns ao André Lavadinho e ao Emanuel Moreira, que são os rostos mais visíveis de toda uma equipa fabulosa que montou um evento espetacular! Que tenham longa vida e muito sucesso com este projeto!
Quanto a mim, encerro com a parte que considero a mais importante de todas: os agradecimentos!
Em primeiro lugar, obviamente que ao Zé Carvalhido, que foi o responsável por “isto” acontecer, o meu eterno obrigado. Já lhe agradeci logo que terminou a prova e felizmente que por chamada telefónica não se veem as lágrimas nos olhos, mas nunca será demais expressar a minha gratidão pelo gesto e pela confiança.
Agradeço também a todo o Staff da Carvalhido Racing Team pelo trabalho de preparação do carro, que enfrentou esta duríssima prova de fogo com ZERO problemas, isso é de destacar!
Quero igualmente agradecer a todas as pessoas que imediatamente se disponibilizaram a ajudar na aventura: Ao Tiago Pereira (MUD), ao Bruno Pereira e ao Duarte Pires (DP Motormedia), essa tripla maluca que ajudou imenso. Ao André Cabeças (Shore), ao Telmo Costa (Té Pneus), ao Miguel Silva (Medisil), ao Manuel Matos, ao Jorge Barbosa e Nuno Lima (obrigado amigos!), à DLPowered, ao Sr José Silva da P1 Portugal, ao Gonçalo Talina, ao Cláudio Ornelas (obrigado Boss!) e ao João Bompastor Ferreira.
Também durante a prova tivemos a enorme ajuda da Sónia e Nuno Carvalhosa, do Fernando Moura, do Carlos Botelho e do Cristiano Matos, que não nos deixaram “sozinhos” na assistência. Obrigado de coração a todos eles!
E por fim, um muito obrigado ao chato, stressado, melga, e todos os outros insultos que lhe poderia fazer (sempre na base da amizade obviamente!), mas que eu dificilmente alinharia nesta loucura se não fosse com ele, o meu navegador Luís Ferreira, que embarca comigo nestas aventuras mesmo nas piores alturas (um dia vais apanhar porrada em casa, rapaz!). Muito obrigado mano, pelo teu trabalho, incentivo e coragem! Obrigado também Vera, Martinho e Mateo, e desculpem qualquer coisinha…
Não posso encerrar esta crónica de outra forma que não seja com uma frase que utilizei já estes dias por causa do mesmo assunto: Vivam os vossos sonhos como se fossem reais. Um dia acabam por ser mesmo!
Bons ralis a todos, até breve…
P.S.: Se conseguiram ler até aqui, parabéns, têm uma paciência enorme!
Adorei, forte abraço de parabéns.
ResponderEliminarSantos Pereira
Miguel e Luis o meu muito muito muito OBRIGADO!!!
ResponderEliminarVoces Brilharam!
Crónica sempre emocionante que continues a realizar muitos sonhos e muitas vitórias como mereces. Cuidado e com a ossada.. Parabéns 👌👌👌🥂🥂🥂🥂🥂
ResponderEliminarMuitos parabéns aos dois. Primeiro pela realização dum sonho, num sítio especial e ainda por cima acompanhado pelo Luís. Muitos parabéns aos dois pior está etapa.
ResponderEliminarEspetacular!! Parabéns pelo rali e pela crónica 👏🏽
ResponderEliminarExcelente e maravilhosa crônica e SIM li até ao final como sempre. Abração forte amigo Miguel e Luís.
ResponderEliminarParabéns pela coragem, pela prova e pela crónica!
ResponderEliminarA vida é feita de desafios e é tão bom quando consegues ultrapassa-los.
Parabéns Miguel Castro