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quinta-feira, 9 de novembro de 2023

CRÓNICA DO RALLY LEGENDS LUSO BUSSACO: NEM SEI POR ONDE COMEÇAR…

…Acho que devo respeitar uma ordem cronológica e por isso vou começar pelo principio.

Pelo que sabemos, os humanos surgiram na África Oriental há cerca de 2,5 milhões de anos, no final do Plioceno, período que compreende de 5 a 2 milhões atrás e este terá sido o princípio, mas como isto não interessa nada para o caso vou avançar na linha do tempo até ao ano da graça de 2023, com breve paragem em 2019 para enquadrar um pouco do entusiasmo que esta prova me provoca.


Foi em 2019 que estive pela primeira vez no Rally Legends Luso Bussaco e foi em 2019 que fiquei maravilhado com o que vivenciei: desde a qualidade e variedade da lista de participantes (um colorido de máquinas variadas cada vez mais difícil de encontrar hoje em dia), passando pela espetacularidade dos troços, até à organização pensada ao pormenor para a arte do bem receber, este verdadeiro festival do automóvel transforma e transporta para a pacata e pitoresca vila do Luso uma espécie de magia romântica em torno dos ralis evocando tempos de outrora onde o fator competição acaba por ser um mero detalhe.

Pois bem, chegados a 2023, surgiu novamente a oportunidade de vivenciar este evento do lado de dentro. Num daqueles momentos imprevistos, o telefone toca e do outro lado vem o convite: “Miguel, qual seria a tua disponibilidade para me navegares no Rally Legends Luso Bussaco?” O conterrâneo e amigo Jorge Barbosa é já um “orgulhoso cliente habitual” desta prova com o seu bonito Citroen Xsara Kit Car (réplica) e este ano, por impossibilidade do seu habitual navegador, lembrou-se de mim para o acompanhar, convite que aceitei com a maior das alegrias porque apesar de apenas ter estado lá uma vez como concorrente e mais uma vez como espectador, este Rally Legends é sem duvida nenhuma um dos eventos que mais me fascina.


Como esta seria a primeira vez a navegar o Jorge, obviamente que teríamos de adotar uma estratégia para “a coisa funcionar”, sem complicar nas notas mas também de forma a conseguirmos fazer uma prova minimamente digna. Foi esse trabalho que procuramos desenvolver durante os reconhecimentos e acabou por ser algo bastante simples e natural à medida que percorríamos aqueles fantásticos quilómetros de Algeriz, Monte Novo e Penacova / Bussaco – sobretudo este – um troço cheio de história e que em pleno século XXI continua a ser incrivelmente desafiante, rápido, técnico, de muita condução e sem quebras de ritmo, serpenteando as verdejantes encostas serranas que ligam Penacova à Mata Nacional. Um dos meus troços preferidos de sempre!


Notas tiradas, estratégia afinada, tudo pronto para a diversão total, e essa começou logo com a partida simbólica do rali da qual, nem a imensa chuva conseguiu retirar o brilho e o público. 

A prova propriamente dita iniciava-se com a Super Especial de Mortágua, um traçado “velho conhecido” dos meus tempos de paparazzi fotográfico pseudo-repórter, quando o Campeonato Nacional se deslocava a Vale de Açores para um imenso espetáculo na abertura do saudoso Rali de Mortágua. Quem diria que anos mais tarde seria eu a pisar o palco…? Adoro estas voltas da vida…

A noite apresentou-se extremamente chuvosa e nós, com o número 72, iríamos apanhar o piso já bastante lamacento em alguns pontos, fruto dos cortes nas trajetórias dos muitos carros que por lá passaram antes da nossa vez. Era preciso ser cauteloso na abordagem à especial e foi com esse espírito que entramos na contagem decrescente:

“3…2…1… Vamos!”


Os primeiros metros, com 2 chicanes numa longa reta não foram propriamente difíceis, mas na abordagem ao gancho de direita no topo já nos trouxe os primeiros calafrios. Com a visibilidade bastante reduzida e sem iluminação adequada, acabamos por fazer o gancho quase às cegas e com isso alargamos em demasia a trajetória à saída dando de caras com muita lama que quase nos puxou o Xsara vermelhinho para o meio da mata. De imediato alerto o Jorge para não acelerar a fundo a fim de evitar escorregar ainda mais e foi com muita calminha que as rodas voltaram ao asfalto. Seguimos caminho até à segunda volta onde no mesmo local fomos já com ainda maior cautela (mesmo assim ainda escorregamos em direção ao lameiro mas desta vez sem tanto drama).

Estava assim terminada a classificativa de abertura e o primeiro teste de sobrevivência numa noite escura, fria e chuvosa, e ao mesmo tempo estava dado o alerta de que este iria ser tudo menos um rali fácil dadas as previsões de ainda mais chuva para os dias seguintes.


E essas previsões confirmavam-se logo ao amanhecer de sábado com um despertar matutino “bem regado” por abundantes descargas de água que não eram do Luso e que causavam desconforto mesmo quando ainda estava no conforto do alojamento. Seria esse o ingrediente que nos iria acompanhar de seguida, tal como os muitos lençóis de água que desde logo na primeira ligação se mostravam em força. Era preciso prudência, muita prudência! Em Algeriz 1, a primeira classificativa do dia, e tal como prevíamos, as condições estavam excelentes para o Noé e a sua arca, mas não tanto para a prática de um desporto que implica velocidade, perícia, arrojo e alguma doideira à mistura. Metro a metro, sem cometer exageros, lá fomos percorrendo aquele verdadeiro carrocel de curvas e contra curvas sempre com a chuva como companhia e sempre com a muita agua a encher as trajetórias. Mas “a coisa” estava a fluir sem sustos e a dar um pouco mais de confiança permitindo desfrutar ainda assim do gozo que é disputar aquele troço… até ao momento em que quase dá para o torto com uma escorregadela mais pronunciada a levar a traseira do vermelhinho de encontro aos rails. Resultado: algumas fibras ligeiramente estragadas e “um puxão de orelhas” do São Pedro a deixar-nos novamente em alerta máximo para não ganhar confiança em demasia porque a chuva dele não era brincadeira.

Para a segunda passagem por esta classificativa a chuva deu ligeiras tréguas mas o piso continuava alagado impondo novamente a palavra cautela pelo que, sem arriscar nadinha tentamos sobretudo melhorar o desempenho pessoal explorando um pouco as trajetórias, as travagens, as potencialidades da máquina e a evolução do piloto. Daqui resultou uma substancial melhoria do tempo efetuado, mesmo em relação à prova de 2022 o que claramente indica que as coisas estavam a ser bem feitas.

foto: Município de Penacova

Com passagem às portas da imponente Mata Nacional do Bussaco, seguiu-se a ligação até Penacova para reagrupamento e a imprescindível pausa para almoço. E é nestes detalhes que o “Legends Luso Bussaco” faz a diferença: almoço à boa maneira antiga na escola local (quem não se lembra dos almoços na cantina das nossas escolas onde recolhíamos o almoço num tabuleiro e nos juntávamos aos amigos numa qualquer mesa disponível..? Assim foi em Penacova). Seguiu-se uma pausa para descanso (oficialmente chama-se reagrupamento) que até nos deixou meio sonolentos. Era preciso despertar para o que se seguia, a dupla passagem por aquela obra de arte que é a estrada onde outrora se fez história com as glórias dos anos 70 do Rali de Portugal.

Chegada a hora de saída, uma breve passagem pelo pórtico que serviu de receção aos concorrentes frente à Câmara Municipal de Penacova (outro detalhe que faz a diferença neste evento) mas mesmo antes da “fotografia da praxe” eis que somos interpelados por dois indivíduos, um de cada lado do carro, ambos com aquela pergunta fantástica que sabe tão bem ouvir: “Vão desejar um cafezinho?” Caramba!! Mesmo na hora H! Que maravilha aquele cafezinho ali servido em estilo drive in mesmo antes da passagem pelo pórtico para a fotografia. Soube pela vida e era o que precisávamos para despertar para o “Bussaco”. São estes pequenos detalhes que fazem a diferença e que nos fazem sentir acarinhados naquelas terras.

Era então o momento de nos concentrarmos para aquele que considero provavelmente um dos 3 melhores troços de asfalto que já percorri. A chuva, essa, lá continuava em abundância mas não era a chuva que impedia o muito público de acompanhar a prova a par e passo (algo que já se tinha também verificado tanto na manhã de sábado como na noite anterior em Mortágua).


3…2…1… vamos! O início a subir não dava para grandes veleidades sobretudo para um vistoso Xsara Kit Car “réplica” com motor original, mas lá no topo, a mítica zona dos 5 caminhos carregada de público para mim serviu de tónico para a fase seguinte do troço. E que troço! Rápido, fluído, de bom piso (mesmo se esse não era o tipo de piso preferido do meu bravo piloto), ideal para trajetórias perfeitas, com alguns pontos de travagens fortes mas sobretudo um troço de muita condução. Entramos no ritmo e fomos desfrutando daquele traçado, embora sempre com grande margem de segurança em virtude das condições do piso, sobretudo na segunda metade do troço em que os cortes eram mais frequentes e a lama fez como Nossa Senhora: uma aparição em força aos “pastorinhos” dos automóveis que viam ali verdadeiros milagres acontecer quando os seus carros escorregavam mais que a conta mas continuavam no bom caminho. Como foi o nosso caso em diversos momentos!

Prova superada com uma enorme satisfação de ambos dentro do vermelhinho, tudo a correr pelo melhor e sem sustos dignos de registo.


Rumamos novamente ao Palácio do Bussaco (neste rali quase todas as ligações passavam em frente a este majestoso edifício) para em seguida nos encontrarmos novamente à partida do troço que considero um hino aos sentidos. Para a segunda passagem decidimos ir ainda com maior prudência pois a chuva estava mais forte e as condições do piso, sobretudo a lama complicavam ainda mais a tarefa. Toada defensiva na subida até ao gancho, uma atravessadela de travão de mão para ajudar e siga para o carrossel. Sempre sem exageros mas num bom ritmo, depressa chegamos ao local de espetáculo por excelência – os ganchos – e aqui o Jorge não se fez rogado. Esquecendo por momentos que o Xsara é apenas de tração dianteira, a abordagem ao primeiro gancho fez-se com um monumental pião seguido de uma volta de 360º graus (parecia os chinelos de alguém que eu cá sei – “private joke” que alguém vai entender…) para gáudio do muito público presente. No segundo gancho novamente feito com recurso “à faniqueira”, motor a gritar e público de braços no ar em euforia, euforia essa que se fez sentir no interior do carro e que nos contagiou por completo naqueles instantes. Público, vocês merecem sem dúvida!!

Dali até ao final foi um instante, sempre a escorregar na lama mas nunca para fora dela. Estava superado o tenebroso e fascinante troço do Bussaco, à semelhança do que fizeram os heróis de outrora quando aquelas serras eram rasgadas pelas máquinas em velocidades loucas, por entre o arvoredo e em pisos de terra. Sem as tecnologias de hoje, sem os meios de hoje, com carros bastante mais “rudimentares” tanto a nível de equipamentos (suspensões, travões, pneus), como a nível de segurança, em estradas de terra batida sem qualquer arranjo prévio como hoje em dia, o que os pilotos de ralis faziam antigamente é mesmo de tirar o chapéu, absolutamente incrível e fascinante. É muito giro olhar para o lado romântico destes ralis e pensar que de certa forma estamos a evocar as memórias do passado e também a homenagear os homens que no antigamente escreveram história naquelas paragens.

E agora um “drink break”. Sim, uma pausa para “beber um copo”. Em qual rali se para a corrida para ir beber um copo? No Legends Luso Bussaco isso acontece. Como faz questão de frisar a organização, a componente social é parte importante no sucesso deste evento e como tal, a mesma organização prepara sempre uma área de convívio com música ao vivo e com espumante da região para degustar. Por momentos esquecemos o frenesim dos automóveis e simplesmente estamos ali entre amigos, quase uma família. Sem qualquer preocupação com horários, com escolha de pneus, com problemas mecânicos. É a total descontração. 


Mas como os automóveis e os ralis são o que nos leva até ao Luso, o Clube Luso Clássicos faz questão de homenagear todos os anos uma personalidade que se destaca pela sua carreira ligada aos automóveis e este ano não foi exceção. Numa tela previamente preparada para o momento, um curto vídeo resume a história de alguém que desde muito novo se apaixonou pelos ralis construindo ao longe de uma vida uma fantástica carreira como piloto de ralis e que deu também ao Luso muitas alegrias. Pessoalmente lembro-me de ler inúmeras reportagens do Autosport e do Motor nos anos em que comecei a acompanhar ralis e recordo-me muito bem do nome e das fotografias, geralmente com o carro “todo de lado” como é o seu estilo. Mais tarde vi pela primeira vez esse piloto ao vivo num Rali de Mortágua e pude constatar que de facto é alguém com um talento gigante para o volante com uma condução super espetacular. Por isso, o nome Raúl Aguiar acaba um pouco por fazer parte do meu envolvimento nos ralis por ser um daqueles pilotos de referência que ficou na memória. Homenagem mais que merecida e muito aplaudida.


E o dia já ia longo, mas ainda faltava a dupla passagem pela “Boucles César Torres”, um curto troço noturno a passar dentro da vila marcado por dois fatores comuns a todo o dia: muita chuva e enorme moldura humana a assistir. Para nós foi apenas um “cumprir calendário” tentando dentro do possível brindar com algum espetáculo aquelas muitas pessoas que passaram horas debaixo de chuva para ver passar os carros. Merecem todo o espetáculo sem duvida!

Noite bem dormida, ajudada pelo cansaço que estas andanças nos provoca, e eis que de repente já estávamos no derradeiro dia de “festival”. Para este dia de domingo apenas duas passagens pelo bonito mas complicado troço de Monte Novo, com zonas de muita sujidade e… água, muita água! Embora a chuva tenha abrandado um pouco na manhã de domingo, quando caía, era com vontade e por isso os pisos continuavam extremamente complicados.


Da nossa parte tínhamos um objetivo a cumprir: levar o vermelhinho até ao final do rali, sem mazelas pois já a seguir teremos o rali de casa e o carro tem de estar apto para brilhar no Rali de Viana, especialmente em Outeiro, localidade onde reside o Jorge.

A primeira passagem decorre sem problemas com uma condução defensiva especialmente nas zonas assinaladas como propícias a dar asneira. Continuamos a ser brindados pelo imenso público presente que aproveitou a pausa da chuva para acorrer em força a esta classificativa.

Nova passagem com reagrupamento no cenário idílico do Bussaco, nova pausa para confraternização, troca de conversas, de histórias com outras equipas, sempre em bom ambiente e de seguida o epílogo desta edição de 2023 do Rallylegends Luso Bussaco, a segunda passagem por Monte Novo, derradeira classificativa da prova.

Com um pequeno atraso para a retirada de um concorrente que foi apanhado numa das muitas armadilhas dos troços e terminou estacionado na saída de uma curva contra um rail, o São Pedro decidiu aproveitar esse atraso para “jogar cá para baixo” mais uma descarga, daquelas bem pesadas. Claro está que nem foi preciso dizer nada, teríamos de voltar ao modo segurança para estes últimos quilómetros cronometrados. Estávamos quase a superar o grandioso desafio e não podíamos de forma alguma “morrer na praia”.

Partida, feita com cautela na zona mais encadeada do início, subida até ao primeiro gancho, cheio de gente a assistir e… aqui vai “piasca”! Tinha de ser… só assim faz sentido e só assim conseguimos apontar o Xsara para o sitio certo, tal era a quantidade de lama naquele ponto.


Seguimos viagem mais ou menos ligeirinhos, com algumas derrapagens controladas mas sempre a progredir em bom ritmo mas… diz o ditado que até ao lavar dos cestos é vindima. Estávamos já bem perto do final do troço quando uma travagem mais forte nos fez rodopiar repentinamente numa espécie de parafuso a uma velocidade “jeitosinha”. Um susto pois íamos em direção a uma saída de emergência cheia de público (uma vez mais as saídas de emergência com público!) e eu já vi esse filme no passado. Mas desta vez correu bem, lá demos a volta de levamos a bom porto o nosso fiel aliado Citroen Xsara que “passou o caraças” neste rali fazendo de jipe na lama, fazendo de barco nos lençóis de água, fazendo de patins de gelo nas muitas derrapagens que tivemos e fazendo sobretudo de verdadeiro herói por aguentar uma prova tão longa e tão dura sem qualquer problema, levando-nos até ao apoteótico final no Palácio do Bussaco em verdadeiro ambiente de festa que para nós soube a vitória.


Mais uma vez e à semelhança dos anos anteriores o Clube Luso Clássicos marcou pela diferença com um mega-almoço para todos ali mesmo, no cenário da Mata Nacional e do Palácio do Bussaco onde todos pudemos não só saborear e bela iguaria da região (e não estou a falar da salada), mas também de partilhar com outras equipas as histórias, as experiências, a alegria de termos chegado até ali. Um sentimento espetacular de dever cumprido com um travo a vitória.

Não foi bem vitória mas foi o terceiro lugar na classe e um honroso 35º lugar da classificação geral entre as quase 6 dezenas de concorrentes que lograram atingir a meta e que em ambiente de festa encheram a Avenida Emídio Navarro na bela Vila do Luso durante a tarde para a entrega de prémios. E uma vez mais com imensa gente a assistir. Ralis assim valem a pena, ralis assim fazem todo o sentido.

Agora, passados vários dias desta aventura, ainda continuo com as memórias bem presentes e só posso agradecer ao Jorge Barbosa pela experiência que me proporcionou.

Não posso deixar de enviar igualmente um agradecimento ao Clube Luso Clássicos (ao Diogo, ao Hugo e a todos os restantes que mais ou menos no anonimato deram tudo de si para que o rali fosse o sucesso que foi) por todo o seu trabalho e empenho, por toda a dedicação e por nos proporcionarem um fim de semana tão especial. A minha vénia ao vosso trabalho! Igualmente a merecer a minha vénia e o meu agradecimento, todos os controladores, comissários, staff que aguentaram firmes debaixo da intempérie ao longo destes 3 dias. Vocês não tiveram mesmo nada a vida facilitada mas nunca baixaram os braços. É de louvar!


E finalmente, ao público o meu muito obrigado pelo colorido que deram. Não houve chuva que os demovesse e nunca deixaram de apoiar, é fabuloso sentir esse apoio do lado de dentro. Foi brutal!

E agora o que se segue..? Para não arrefecer, já a seguir temos o “meu” rali de Viana, um rali especial por estar a correr em casa e que tanto entusiasmo provoca no mundo dos ralis (a lista de quase 100 inscritos comprova isso mesmo). É por isso hora de “mudar o chip” e concentrar todas as atenções na Carvalhido Racing Team. 

As minhas desculpas por tão longo texto. Quem conseguiu ler até aqui merece a minha admiração! Até já….

5 comentários:

  1. Muito bem, um verdadeiro «carro de todo terreno» , que aguentou forte e hirto este especial rali... só estranhei não ter lido nada do leitão :D Top que venha o próximo com o mesmo entusiasmo

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    1. O leitão sumiu-se antes mesmo que eu conseguisse escrever algo 🤣

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  2. Boa crónica. Adoro esses troços este ano não consegui ir. Encontramo nos no próximo. Muito bem elaborada parabéns 👌

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  3. Um dos carros mais vistoso deste rali. Foi muito bom assistir ao vivo e agora ler esta crónica super interessante e transparente do que foi estes 3 dias de rali Legends, vista do lado de dentro. Parabéns

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